quinta-feira, 29 de março de 2012

Eu vou para um "mosteiro"... Se preciso for!

Por Rafael Freire

    Em seu livro “O monge e o executivo”, o autor James C. Hunter faz uma abordagem sobre a essência da liderança. O livro conquistou muitos leitores no Brasil e no mundo. O autor utilizou-se de uma ficção que, além de muito fascinante e envolvente, possibilita aos ledores a terem uma visão humanista de como verdadeiramente deve ser o relacionamento pessoal e grupal nas   organizações, sejam  elas familiares,   empresariais,   governamentais,  etc.

   O livro se inicia relatando a história de John Daily. Casado, pai de um casal de filhos, executivo de uma empresa renomada, John passa por enormes dificuldades, tanto em sua vida familiar como em suas atividades profissionais. Com indicação de sua esposa, acaba indo passar alguns dias em um mosteiro cristão para tentar refletir e colocar ordem nas coisas.

   Separei dez fragmentos (pequenos trechos do livro) para que possamos fazer uma reflexão mais aprofundada sobre o tema abordado:


 1-      “Juntos somos muito mais sábios que cada um sozinho”.

   2-   “Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver”.

   3-   “Autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem o que você quer, com boa vontade, por causa de sua influência pessoal”.

   4-   “Se tens vontade de falar, que fale. Não se limite ao silêncio”.

    5-   “Um chefe diz vá. Um líder diz vamos".

    6-   “O poder é definido como uma faculdade,e autoridade é definida como uma habilidade”.

    7-   “Nenhum trabalho se sustenta se a tarefa não for executada”.

     8-   “A chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem os relacionamentos”.

      9-  “Quem quiser ser líder,deve primeiro ser servidor”.

      10-  “Se você não mudar a direção,terminará exatamente onde começou”.


   Depois de uma breve reflexão sobre os fragmentos, entende-se que liderança não pode ser confundida com poder; ao passo que poder “é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer”, e liderança, em palavras simples, “é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter”.


  John para refletir sobre sua vida, a qual eu particularmente considero a empresa mais ampla, difícil e complexa de ser administrada, foi preciso isolar-se em um mosteiro, onde todos os frades possuíam o mesmo status de que ninguém é melhor ou pior que ninguém, ao qual cumprir a ordem era mais que um dever, era obrigação.  E se para refletir sobre a sociedade, em especial sobre política, seja preciso ir para um “mosteiro”, para um “mosteiro” eu vou.

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