sexta-feira, 13 de abril de 2012

Jovens: agentes de mudança em uma sociedade estagnada


Por Luiz Henrique Goulart Bernardes, 16, estudante.

E como disse Aristóteles : ‘’O homem é um ser político ‘’, e isso basta. Não adianta dizer que não gosta de política, pois isto e impossível. Essa arte, segundo a Wikipédia ,é caracterizada como “...todos os procedimentos relacionados à ‘’polis’’ enquanto sociedade,comunidade e coletividade ...”.Nesse ponto, insere-se o jovem, como um agente de transformação social extremamente necessário .

          Só os jovens têm a capacidade e a energia suficientes para assumir e mudar os valores da sociedade para as próximas gerações. Baseados nisso, jovens independentes, críticos, e formadores de opinião, nos anos 80, pintaram as caras e saíram às ruas pelas “Diretas Já”, movimento que devolveu o direito a escolha do presidente da república pelo voto popular. Na década seguinte, a mesma tinta pintou os jovens que protestaram pelo Impeacheman do presidente Collor, e o tiraram do poder.

        Onde foi parar toda essa galera?A resposta não é tão simples. A descrença nas instituições, nos partidos, a corrupção e a “politicagem”, ao invés de fazer os jovens agirem e colocarem a mão na massa os tem levado, infelizmente, a descrença e a apatia.

         À medida que eles se tornam céticos e apáticos em relação à política esta nunca será renovada, pois como está, não há faxina que limpe o que há de errado. Existe uma vil preocupação que a juventude deixe de participar da vida política do País, deixando de lado a sua participação cidadã e seu papel transformador.

         Segundo Rafael Freire, 18, administrador e estudante de direito, o problema está na nossa maneira de agir. “Hoje somos uma geração atualizada, conectada, informada, porém acomodada. Eis então a geração “miojo”, em que tudo se resolve no prático e nem sempre no correto. Fazemos uma comida “miojo” ,um estudo “miojo”,enfim construímos uma sociedade “miojo”.

    É preciso à participação efetiva, mostrar trabalho e mobilizar, pois apenas criticar não basta. O conhecimento da “esfera publica ‘’ já é um começo. Posteriormente, passos maiores poderão ser dados. Ter o poder nas mãos não é uma necessidade para se fazer um político, mas é através de ações sociais que os jovens conseguirão alavancar suas ideias e ajudar no desenvolvimento.


“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados pelos que gostam - Platão”.

A opinião expressa aqui neste artigo , é de inteira responsabilidade do autor.

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